25.9.06

Laurear a Pevíde

Isto de não ter horário completo até tem os seus lados muito positivos, uma vez que me permite dizer coisas do género:

- Já estás pronto para irmos ao IKEA? Ah, mas espera aí, deixa-me só ir ali dar uma aulinha. Até fica em caminho e tudo!!

Obrigada Ministério da Educação.

22.9.06

Ando mesmo muito farta

do pedantismo que me rodeia. Estou a ficar realmente sem paciência e sem capacidade de auto-controle para dizer "Caga nisso. Não me vou preocupar com pessoas assim".

Preocupo-me sim, porque é com essas pessoas que eu tenho que lidar frequentemente.

Será que se eu berrar fica tudo melhor???

Dasssss

19.9.06

Voltei, volteeeeiiiii

voltei de láááááá!! Ainda ontem estava sem net e agora já estou cááááááá!!

E com novidades profissionais! Vou dar aulas de enriquecimento curricular! =)

E já agora ali na Holga (vão lá ali ao ladinho sff) vão haver novidades, não sei é se tenho tempo de as pôr agora!!


E entretanto... já tinha saudades!

13.9.06

Internet, esse bem precioso

O meu computador tem dói-dói... Mas daqueles bem grandes, que precisam de Betadine e uma tonelada de adesivos...
Tinha eu todo um discurso lindo e preparado para afirmar em como para mim o 11 de Setembro NÃO foi o dia que mudou o mundo. A única coisa que mudou foi a forma de fazer marketing e propaganda. Mas como não fui a tempo, agora só para o ano que vem.
Enquanto o Sr. Dr. não vai examinar o meu lindo PCzinho resta-me vir ao computador do Pappy de fugida só para dizer: Pssiu, I'll be back (assim que o dói-dói passar...)!
Entretanto, façam o favor de ser felizes!! =)

9.9.06

Ontem


pela segunda vez em toda a minha vida fiz um teste de gravidez. Pela segunda vez o resultado foi negativo. A diferença é que desta vez, lá no fundo, eu estava com esperança que fosse positivo...
Ainda queria fazer muitas coisas antes disso, mas lá que estava com esperança, estava.

8.9.06

Vamos fazer amigos entre os animais!!

Sou uma acérrima defensora dos animais! A sério, só não sou activista porque a minha maneira de ser não me permite fanatizar-me por absolutamente nada e, vamos lá ser honestos, o facto de alguém se despir, ser preso e gritar que nem um possesso, para mim, é indicador de uma boa dose de fanatismo...
Mas dizia eu, sou mesmo amiguinha dos animais. Não posso ver nenhum na rua que quero logo traze-lo para casa e faço birra até o marido me convencer que não temos espaço nem condições para lher dar. Tivesse eu um quintal e haveriam de ver meus amigos, haveriam de ver a colecção que lá se iria amontoar.
Por causa de um post da dixuba (não me apetece por o link por isso vão ali ao lado clicar) sobre o seu bixolho, entenda-se o hamster, lembrei-me das minhas peripécias com os animais. Ontem reli o meu diário de infância (sim o "querido diário") e decidi que era o mote para vos contar.

13/4/90
Querido Diário há quanto tempo.
Olha, já tanta coisa me aconteceu, já tenho um peixe, o "Malhado II". Eu comprei um peixe no Pão de Açucar, mas passados dois dias ele saltou do aquário. Chamava-se "Malhado" e é por isso que este se chama "Malhado II".
O meu piriquito, o "Tico" é muito bonito; é azul, preto e branco.

Pois é, estes foram os meus primeiros animais de estimação. Não foi um começo muito auspicioso, uma vez que o Malhado cometeu suicídio e o Malhado II nem demorou duas semanas a seguir-lhe os passos. Para compensar, comprei três peixes (se algum resolvesse gritar "Adeus mundo cruel" pelo menos ficariam lá mais dois. Os peixes eram meus, logo a tarefa de os alimentar e limpar o aquário era minha. O problema é que às vezes me esquecia de os alimentar, e os desgraçados lá passavam fomita um dia ou dois. Para que isso não acontecesse os meus pais iam dar-lhes comer às escondidas. Até que o dia fatídico chegou: nesse Domingo eu NÃO ME TINHA ESQUECIDO de os alimentar. No entanto, toda a gente cá em casa resolveu dar uma de bom samaritano: eu dei-lhes comer, a minha irmã também, o meu pai também, a minha mãe também e o meu primo resolveu atirar para dentro do aquário o frasco inteiro de comida. Next thing i see: três peixes a flutuar de barriga para o ar com o estômago literalmente rebentado. No more fishes for me!

Relativamente ao piriquito Tico, esse não de via ser de muito boa estirpe uma vez que uma semana depois de ter escrito aquilo ele teve um ataque cardíaco e caiu redondinho no chão. Claro que foi prontamente substituído pelo Jarbas. O Jarbas era outro piriquito, mas verde e amarelo. O Jarbas foi um bom companheiro. Estava a durar bastante tempo e eu tinha cuidado com ele. Até que o Inverno chegou. Ora sempre me fez muita confusão que o Jarbas ficasse dentro de casa no Inverno, assim, quando não chovia, eu punha a gaiola do Jarbas na varanda e levava-o para dentro à noite por causa do frio. Mas houve uma semana muito rigorosa, com frios de rachar. E eu esqueci-me de trazer o Jarbas para dentro. Ficou lá fora exposto às maiores intempéries durante 4 dias e sem comer... Quando me lembrei dele estava rijinho que nem um pau coitadinho... No more birds for me!

Depois disso resolvi que queria ter um animal mais interactivo. Um hamster! Sim os hamsters podiam andar soltos e interagiam. Chamava-se Mickey. Pois, o problema é que a minha mãe morria de medo dele e eu só o podia soltar quando ela não estava perto de nós. Chegou o Inverno. Eu sempre tinha houvido falar que os hamsters hibernam no Inverno, por isso quando o vi imóvel e enroladinho a dormir não me preocupei, estava a hibernar. Comecei a preocupar-me ao fim de 2 meses, durante os quais não se mexeu um milímetro. A minha mãe dizia que o rato estava morto, mas eu defendia com unhas e dentes o seu direito à hibernação. Ao fim de 3 meses lá resolvi tentar acordar o Mickey, afinal já era Primavera. Para meu grande espanto o Mickey estava muito estranho ao toque, assim tipo... seco... Conclusão o Mickey estava morto há três meses e o seu corpo era apenas uma pequena carcaça seca! Mas bem que podia ter estado a hibernar, afinal nem cheirava mal nem nada!!!!! No more hamsters for me!

Depois disto resolvi que não tinha jeito para animais. Não queria mais nenhum!
Até que em 1996 a minha prima me mostra uma ninhada de gatinhos que tinha nascido na rua. Não resisti!! Só já restava um e tinha de ser meu!!!
Foi assim que o Calvin foi lá para casa com 2 mesinhos. Eu não percebia nada de gatos, mas aquele bebezinho tão lindo e tão traquinas ensinou-me tudo e mais alguma coisa que eu precisava de saber.
Um ano e meio depois reparo que na minha rua apareceu uma gatinha muito pequenina e meiguinha que não desamparava dali. Sempre que eu passava metia-me com a gatinha e ela sempre se aninhou no meu colo e ronronou. Depois descobri que tinha sido uma vizinha minha que tinha abandonado a gatinha com um aninho de idade. Eu já estava apaixonada por ela. Foi lá para casa.
Tanto Calvin como a Nina são muito diferentes em termos de feitio. Não têm nada a haver um com o outro. E o que eu aprendi com isso! Hoje sou a melhor e mais dedicada dona à face da terra! Os meus gatinhos são os meus filhotes e eu desato num berreiro só de pensar por breves segundos que um dia eles não estarão cá...
Mas vou ser honesta, sou assim tão boa dona porque eles me obrigam, porque são extremamente interactivos. Por outro lado, descansa-me saber que quebrei o ciclo de desgraças aos animais que me passam pelas mãos. Já lá vão 10 anos e o meus queridos gatinhos estão de óptima saúde e recomendam-se! =)

(queria pôr fotos deles, mas o blogger está estúpido!!)

6.9.06

Tou

ca neura!! (Quero uma vida profissional. Gratificante de preferência!!)

Dassssss!

2.9.06

Hipocondríaca

hipocondria
de hipocôndrio

s. f., estado melancólico da pessoa que se julga afectada por doenças imaginárias;
misantropia;
melancolia.
Não sou hipocondríaca. Não me julgo afectada por doenças imaginárias nenhumas, só que quando tenho que ir ao médico ou faço exames tenho é medo de ter tudo. Mas não vou já para lá assumindo que a minha vida está por um fio.

Na semana passada quando fui operada tive que fazer análises e exames (fiz uma fita disparatada com medo da agulha, mas isso agora não interessa nada!). Mais tarde, estava eu deitada na minha confortável (not) cama de hospital à espera que me levassem para o matadouro, quando chega uma enfermeira:

Enfermeira - Tenho que falar consigo.
Eu cá com os meus botões - Caraças, queres ver que o meu sangue não estava bom? =S
Enfermeira - Asma, Bronquite, Diabetes...
Eu - Tenho????????
Enfermeira - Tem?
Eu - A senhora enfermeira é que me está a dizer que eu tenho!!!
Enfermeira - Eu só lhe estou a perguntar se tem.
Eu - Ah!! Nesse caso não tenho nada!! Uffff....

Mais uma vez, é triste mas juro que é a mais pura verdade...

1.9.06

Etiqueta na testa

Há uns belos dias a Rabisca lançou-me o desafio de me etiquetar. Demorei tempo a escrever este post porque, e vamos ser honestos, é uma seca ter que escolher 6 aspectos nossos. Tipo, um, dois, três, uma pessoa ainda faz, mas 6 é difícil! =PP

Anyway, como o meu ano não se rege pelo calendário civíl, mas sim pelo escolar (sempre foi assim e sempre assim será - até pela profissão), aproveito sempre o dia após os meus anos para reflectir sobre alguns aspectos da minha vida (ao melhor estilo de ano novo, mas sem as resoluções).

1- Orgulhosa
Não, a sério... Sou mesmo demais! Mais facilmente morro, do que ponho o orgulho de lado! Não era preciso que os outros me dissessem que sou orgulhosa, eu tenho toda a consciência que o sou, mas o meu orgulho não me permite concordar com isto! =P

2- Extremamente auto-consciente
Sou assim tipo a minha própria psicanalista. Conheço-me muitíssimo bem, tenho a mais clara e perfeita consciência de quem sou mesmo eu na minha essência, de todos os meus defeitos, de todas as minhas qualidades, de todos os meus pontos fortes e fracos, de todas as minhas acções e reacções. Sou extremamente honesta comigo mesma e não disfarço sentimentos ou acções. Mesmo que erre ou aja mal de alguma forma, tenho consciência do que fiz e porquê. No entanto, isso não leva a que tenha que admitir tudo aos outros. Pelo contrário, sou muito reservada e não consigo abrir-me com os outros como me abro comigo mesma.

3- Bastard sense of humor
Tenho um humor muito estranho. Negro, doentio, extremamente crítico, non sense, e por vezes até deprimente. lol.
Às vezes não sou compreendida pelos outros, mas who cares? Eu divirto-me na mesma! =P

4- La Resistence
De mainstream tenho muito pouco. De hype não tenho mesmo nada. Aliás devo ser dos poucos que ainda são da velha guarda. Como explicar isto sem parecer um bicho? Hum... Odeio, mas mesmo de morte, estes novos sons que se ouvem. Tipo hip hop, b&r, pop comercial, eu sei lá. Gosto de rock, metal, jazz e étnica e estou muito bem assim. Aliás, cada vez me aproximo mais da música étnica.
O preto continua a ser uma das minhas cores de eleição. Tenho 27 anos (eheh) mas não uso salto alto. Tenho 27 anos e uso chinelos ou ténis (sempre), calça de ganga, calção comprido, ou algumas saias (pronto, já consigo usar), e malas gigantes, enormes a tiracolo.
Odeio discotecas!! Primeiro porque não consigo suportar o que se ouve. Depois porque detesto o espaço em si. E honestamente detesto o clima de engate barato e imbecil que se observa muitas vezes. Quando sairem à noite procurem o espaço mais underground que estiver perto de vocês, é aí que me vão encontrar.

5- Extremamente exigente
Comigo e com os outros! Sou ainda mais exigente quando a conversa é a Língua Portuguesa. Ninguém me pode passar nada para a mão que tenha um erro ortográfico! É sermão na certa. Também me arrepio com discursos incoerentes e mal elaborados (esta lembrei-me por causa do excelentíssimo presidente do Gil Vicente... Ia vomitando a ver aquele labrego a falar! Por falar em Gil Vicente, lembrei-me agora que detesto aquele tipo de pessoa: nem falar sabe e está cheio de dinheiro, influência, etc... É por isto que o país não evolui, estamos rodeados de pequeninos que têm muito!!).
Sou exigente também nas acções. E sobretudo na coerência!

6- Contra-corrente
Mas quem convencionou que isto é assim? Porque é que tem de ser assim e não ao contrário? E se daqui por muitos anos acordarmos e descobrirmos que afinal não era nada assim?
Estas são algumas das expressões que me ouvem dizer muitas vezes. Não suporto as convenções. A convicção da razão. A verdade absoluta. O "é assim porque é". Questiono tudo e todos, não aguento ir com a corrente. E já provei que estou certa: quem é que convencionou que Plutão era um planeta?? Aparentemente estava errado, assim como todos nós!).


Uff! Já está! Tenho a sensção que me vou arrepender de ter escrito isto aqui...