31.10.06

Balanço do dia (e ainda só vai a meio...)


- Festinha estragada;
- Hematomas no meu corpo;
- Um no Hospital;
- Outro todo escavacado!

Nunca, mas NUNCA mais organizo nenhuma festinha de Halloween para crianças!!!

Bela maneira de comemorar o 100º post...

29.10.06

Amor-te

Hoje foi o último dia da exposição. Eu fui. Chorei. Senti saudades dos meus. Limpei as lágrimas e saí...

Olhar a morte nos olhos e continuar a respirar deixa-me o corpo dormente...

28.10.06

Não tenho nada, mas quero quero ter tudo!!!!

Depois de uma leitura atenta a uma publicação da nossa praça e de ter lido a reportagem sobre os balúrdios de dinheiro que a Floribella gera, apenas me apraz dizer uma coisa:

(Ler entoando a melodia da Floribella)

Digo que não tenho nada,
mas tenho tenho tudo.
Sou rica em ouro,
e pobre pobre em sonhos.
Mas não importa,
eu quero é dinheiro.
Que s'lixem os amigos, as estrelas, o amor verdadeeeeeeiroooo!



Factos:
- EU é que não tenho nada!
- EU é que sou rica em sonhos!
- EU é que devia ganhar os 6.000€ que ela ganha (fora trocos) porque:
1.EU sou mais inteligente do que aquilo;
2.EU sou mais gira do que ela;
3.Provavelmente até nem sou, mas ao menos EU não tenho aquela cara de enjoadinha!

Moral da história:
Dá dEUS nozes a quem não tem dentes...

Também quero!!

Olhos: Castanhos escuros.
Cabelos: Castanhos escuros.
Altura: 1,66 m.
Peso: 62 kg (estive 3 meses sem me poder mexer tá???).
Ascendência: Portuguesa.
Signo: Virgem.
Sapatos que está a usar: A bela da pantufa.
Fraqueza: Coração de manteiga com quem gosto.
Medo: Da morte, de cobras (nem vê-las na televisão).......
Objectivo que gostaria de alcançar: Ser feliz.
Frase que mais uso no messenger: Não vou ao messenger há mais de um ano.
Melhor parte do corpo: boca, peito (é bonito pá...).
Pepsi ou Cola: Cola.
MacDonalds ou Bobs: Bobs? Não faço a mínima...
Fuma: Sim.
Palavrões: Foda-se, dasss, merda...
Perfume: Weekend da Burberry's.
Canta: Que nem uma desalmada!!
Toma banho todos os dias? Sempre à noite. Odeio tomar banho quando acordo!!
Gostava da escola: Sim.
Acredita em si mesmo: Sempre.
Tem fixação com a saúde: Se disser que só vou às Urgências e é só quando estou a cair para o lado não estou minimamente a mentir. Não vou ao médico de família há uns 7 anos. Detesto ir ao médico.
Dá-se bem com os seus pais: Sim... Com a mummy é conforme os dias (mas a culpa é sempre minha, admito que é).
Gosta de tempestades: Adoro!!
No último mês bebeu álcool: Sim.
Fumou: Sim.
Usou drogas: Não.
Fez compras: Sim.
Comeu um pacote inteiro de bolachas: Quilos de castanhas contam?
Comeu sushi: Blarrrrgh.
Chorou: Sim.
Fez biscoitos caseiros: Sim.
Pintou o cabelo: Não.
Roubou: Não.
Número de filhos: Zero, mas às vezes passa-me a travadinha pela cabeça e até me parece boa ideia.
Como gostaria de morrer: Quando estivesse a comemorar o meu 252º aniversário ofererce-me-iam o elixir da vida eterna.
Piercings: Já tive 3.
Tatuagens: Não.
Quantas vezes o seu nome apareceu nos jornais: Nenhuma.
Cicatrizes no corpo: Uma pequenina no olho esquerdo (long story de infant terrible), tenho os joelhos todos escavacados com cicatrizes (sério aposto que não conhecem outra mulher no mundo com os joelhos como eu. Era (e sou) muito maria rapaz).
De que se arrepende de já ter feito: Ter voltado atrás numa decisão no longíquo ano de 2000.
Cor favorita: Roxo.
Disciplina favorita na escola: Língua Portuguesa.
Um lugar onde nunca esteve e gostaria de estar: Índia-Nepal-Tibete: a minha viagem de sonho.
Matutina ou nocturna: Ambas (durmo mesmo muito pouco).
O que tem nos bolsos: Lenços ranhosos.
Daqui a dez anos imagina-se: Realizada!

24.10.06

Hoje estou...

Triste por ter perdido duas meninas que adoro ler.

A transbordar de alegria por ter reencontrado alguém que adoro! (quando os telefonemas deixam de acontecer a culpa é sempre minha, admito... "Esqueço-me" de dizer que estou viva e de perguntar pelos outros. Mas não há dia em que não pense nesta menina e na outra destrambelhada que connosco partilhou tantos momentos caseiros...). Tenho muitas saudades vossas!

Hoje

faltou-me um bocadinho assim para perder as estribeiras...

23.10.06

Há coisas que me enfurecem!


Esta é uma delas!!

De Espanha nem bom vento, nem bom casamento...

............Realmente os Espanhóis são mesmo muito á frente, depois de autorizarem o casamento entre pessoas do mesmo sexo (doentes, mas pessoas) agora também já autorizam a adopção de crianças por parte destes casais. ( Porra até estou baralhado, casais segundo o dicionário da língua portuguesa é : “par composto de macho e fêmea” logo nem casal lhe posso chamar).A foto abaixo mostra o primeiro casal composto por duas fêmeas (já consegui enganar o dicionário) a passear-se com o seu novo rebento, mas pasmem-se este não é adoptado, foi parido por uma delas e registado como filho de ambas.A que deve fazer de mulher, (sim, não sei mas deve ser assim que funciona, uma é mulher e outra faz de homem) engravidou através de inseminação artificial, ou seja não basta já o gaiato ter nascido de uma punheta como agora é filho de duas mulheres…................. Ainda eu digo que tenho azar.
Estas mulheres têm o direito de estragar a vida desta criança?
Daqui a uns anos quando esta criança for grandinha como vão os professores explicar o velho ditado “ Mãe há só uma “?
Nota final, o gajo que bateu a punheta se tivesse limpo o pirilau aos cortinados tinha feito muito melhor.
E tu, és a favor destas modernices ?

Retirado de: http://blogdoalentejano.blogspot.com/

19.10.06

Let me fly, fly, fly...

Embora a vista da minha casa seja deslumbrante, não me importava nada de acordar amanhã de manhã novamente com esta vista.

Quarto com vista para o Hyde Park

Royal Lancaster Hotel - Londres 2003

Me in the house

Para comemorar um mês desde que larguei as muletas, a primeira foto depois de despedaçar o joelho!!!

On my feet

Arrábida - Setembro 2006

10.10.06

O amor anda no ar

E porque há alguém que anda apaixonada e a suspirar... =))

Suspiros da Maria Papoila (aka De Comer e Chorar Birrenta e Demoradamente Por Mais)

Ingredientes :
1 dl claras
225 gr de açúcar em pó
2/3 gotas de sumo de limão

Batem-se as claras com o açucar até ficarem bem firmes (se tiverem uma batedeira tão rosconhof como a minha contem para aí com uns 9 minutos e juntem 2 ou 3 pedras de sal para que fiquem mais firmes) e juntam-se umas gotas de sumo de limão. Forrar um tabuleiro com papel de manteiga (se bem que eu uso sempre de alumínio) e pôr "conchinhas" da massa no tabuleiro (supostamente devia ser com seringa de pasteleiro, mas vou mesmo é com 2 colheres). Pôr no forno a 150º durante meia hora (aqui é que sou muito rigorosa). Et voilá! Ficam muito sedosos por fora e bastante cremosos por dentro.

E se querem a minha opinião sincera... comam-nos ainda mornos, são ainda melhores!!

Afinal

o karma andava só um bocadinho destrambelhado!! =)

5.10.06

5 de Outubro de 1999 (ou Uma história de amor ao contrário)

Tinha 20 aninhos e estava no 2º ano da Faculdade de Direito de Lisboa.
Como tinha uma grande amiga minha a estudar na Covilhã, como tinha acabado a minha primeira (e longa) relação e estava entediada resolvi ir passar o fim-de-semana prolongado com a M..
Depois de uma viagem extenuante de 5h enfiada no intercidades quando cheguei à Covilhã apaixonei-me perdidamente pela cidade. Pelas pessoas. Conheci imensos amigos/as da M. duma assentada e para dar as boas vindas aqui à Je foi jantarada na casa da S. até não haver mais vinho (e éramos mais de 15 e cada um de nós levou 3 garrafas de vinho)! Depois do jantar lá fomos correr as tasquinhas da cidade e foi uma das noites mais divertidas que tive. A noite acabou num bar lá do sítio e entre amena cavaqueira houve alguém com quem comecei a falar muito bem. O A..
No dia seguinte era dia de recepção aos caloiros da UBI e eu lá fui com eles. Praxes absolutamente nada desenquadradas. Aliás como naquele sítio os estudantes são praticamente todos deslocados há uma preocupação em receber bem os novos alunos que acabaram de sair das suas terras.
Durante as praxes eu e o A. aproximá-mo-nos muito. Inclusivé passei o dia todo a ouvir os caloiros recitarem-me poemas de amor a mando dele. Sempre muito galanteador, simpático e respeitador. Nessa noite, enrolá-mo-nos. O resto dos dias foram fantásticos.
Quando voltei para casa não paravam os toques, as sms e os telefonemas. O que podia ter sido uma aventura de alguns dias não morreu com a distância.
No mês seguinte voltei à Covilhã, desta vez descaradamente para o ver e estar com ele. Embora ele estudasse na Covilhã era de Coimbra e só ia à faculdade alguns dias por mês. Começámos a combinar que as idas dele coincidiriam com a minha disponibilidade de também lá ir.
Quando não estávamos juntos eram sms, telefonemas e até CARTAS que nos uniam.

Num dia no final de Dezembro estava eu em casa quando toucou o telefone fixo.
- Bom dia. Eu posso falar com a Maria Papoila?
- Sou eu. Quem fala?
- Sou a namorada do A.! Há 7 anos!

Fiquei sem fala. Eu não sabia que ele tinha namorada! Fiquei ultrajada. Como é que alguém se atrevia a fazer-me uma coisa daquelas? Combinei com ela que ela iria ter com ele, eu ligaria para o telemòvel DELA e pediria para falar com ELE. Para que ele visse que nós não éramos parvas! Assim fizémos. Ele ficou perplexo, eu chamei-lhe tudo e ela também. Ela acabou tudo com ele e eu também.
No entanto os telefonemas de perdão dele tornaram-se insistentes. Que já não gostava dela, que queria ter acabado tudo antes, blábláblá!

Nessa passagem de ano estava tão em baixo que a passei com os meus pais. Logo a seguir à meia-noite ele liga-me e implora-me que o deixe ir ter comigo a Lisboa. Acedi, convicta que o ia humilhar!
No dia 2 de Janeiro encontrei-me com ele e, quando dei por mim, tinha acabado de receber um anel e acedido ao seu pedido formal de namoro.

Começámos a namorar. Eu aqui e ele em Coimbra. Só nos víamos ao fim-de-semana. Ele frequentava e dormia na minha casa e eu na dele.

Para abreviar, não demorou muito para que começassem a surgir os primeiros indícios de sociopatia. Ciúmes doentios, controlava-me à distância, eu não podia falar com rapazes, tinha que lhe dar um toque do telefone fixo sempre que chegava a casa e não podia saír, porque ele ligava para casa para saber se eu lá em casa ou não.
Estava presa na minha própria casa controlada à distância.
Como era ingénua, tola apaixonada, achei que essa desconfiança era só insegurança por estarmos longe e ter medo de me perder, uma vez que quando estávamos juntos era tudo diferente.
No entanto, até isso deixou de acontecer. As mentiras e as humilhações (algumas públicas a que me sujeitou - e a que eu me sujeitei) tornaram-se uma constante. Comecei a perceber que o medo que ele tinha que eu o enganasse era apenas o medo que tinha que eu lhe fizésse o mesmo que ele me fazia a mim.
Foi assim durante um ano. Um dia torceu-me os dedos porque meteu na cabeça que eu não podia comer um pastel de nata. Fiquei com os dedos negros e obrigou-me a dizer aos meus pais que os tinha entalado na porta do carro. Noutro dia era outra coisa qualquer. A vilência era física, mas sobretudo psicológica. Deixei de me relacionar com todos os meus amigos e com toda e qualquer pessoa.
Demorei muito a abrir os olhos. Um ano. Foi preciso ele estar em cima de mim a asfixiar-me e eu ter que lhe arranhar a cara para conseguir fugir para perceber o que me estava a acontecer. Só o vi mais uma vez, muito tempo depois para lhe dizer que o odiava (porque ele continuava a ligar a dizer que me amava e a pedir desculpa).

Odeio-o e esse ódio nunca vai passar.
Desenganem-se os tolos românticos quando dizem que o amor e o ódio andam de mãos dadas. Que o que conta é a indiferença. Nada disso, a indiferença é para quem não odeia, para quem afinal até nem se magoou assim tanto.
Odeio-o e muito. Se o visse na rua a pedir-me ajuda mudava de passeio e deixava-o morrer!!

3.10.06

Que se lixe o Karma!!

Sempre acreditei que tudo o que fariamos nos seria retribuido pelo destino.
Não sou uma pessoa acessível por natureza, para quem não conheço bem também não sou o cúmulo da simpatia, sou reservada e algo brusca. Mas caramba! Garanto que sou uma óptima pessoa! Sempre fiz tudo o que esteve ao meu alcance para ajudar os outros, compadeço-me de lágrimas com as desgraças alheias, tento levantar quem está no chão...
Então porque é que o destino não me levanta a mim? Porque não quebra esta onda de azar??
Sou uma óptima profissional com um bom currículo para quem terminou o curso há um ano. Sou inteligente, dedicada, responsável, criativa e profissional. Então porque é que não tenho sorte?
Com tanto incompetente por aí no meu lugar...
Estou realmente muito triste, desiludida, desmotivada e revoltada com o mundo. É possivel que não volte aqui tão cedo...
Entretanto, façam o favor de ser felizes.

2.10.06

STOP

Este sinal faz maravilhas nas minhas aulas!!!


Eu não sou anti-social os outros é que insistem em falar comigo III

Na fisioterapia:

Fisioterapeuta- Ai Maria Papoila, você hoje está inconstante... Parece uma garrafa de soda (??)!!
Eu (sem paciência nenhuma para aquilo) - Só se for soda cáustica...