10.7.06

Eu não queria dizer isto mas...

No início deste ano fiz uma promessa: ser mais calma e tolerante com os outros. Devo ter quebrado a promessa 15 estoicos minutos depois de a fazer. Já não foi mau, 15 mn sem amaldiçoar a imbecilidade alheia não me parece nada mal!

Sim, o Pai Natal já sabe que fui uma má menina e que não vou ter direito a prendinhas. Nessa altura logo me preocuparei com as madrugadas que passarei em branco a chorar como uma Papoila arrependida por ter tido o descaramento de o admitir aqui (bolas, se não tivesse confessado a ninguém que não cumpria as promessas o Pai Natal nunca iria descobrir pois não? Afinal o velho gordo já não 'tá capaz de ler pensamentos neh? Uuups....).

Mas já que aqui estou o digo:

O Petit irrita-me.

Vejamos, não sei se o senhor é bom jogador ou não (se bem que com aquele auto-golo marcado no jogo contra a Alemanha está a tornar-se mais fácil tecer uma opinião), provavelmente até pode ser boa pessoa, um filho extremoso e amigo do seu amigo. Não podia então fazer um esforço para que o nosso hino não soasse a aliteração engasgada?

(Maria Papoila fazendo de conta que é o Petit):
Heróis do mar, Nobre pobo,
Nação balente e imortal,
Lebantai hoje de nobo,
O esplendor de Portugal,
Entre as brumas da memória,
Ó pátria sente-se a boz,
Dos teus egrégios abós,
Que hão-de guiar-te à bitória.

Torna-se difícil compreender o que se está a dizer...

Deve ter sido o Petit a ensinar o hino ao Deco, que como não deve ser bom fingidor prefere não cantar o hino a cometer gaffes imperdoáveis. (Deve ser deve...)

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